It's okay not be okay/ Tudo bem não ser normal (TvN/NETFLIX, 2020) 8/16



Estreou na semana passada na Netflix/TvN o drama It's OK not be okay, ou em português, Tudo bem não ser normal, e em coreano Psycho, but ok (louco, mas tudo bem).

OBS

CONTÉM SPOILER
TUDO AQUI É A MINHA OPINIÃO!

O drama tem como tema principal, a anormalidade e trás para discussão, o que é ser normal? quem mede esses parâmetros? ser normal está ligado apenas a não ter um diagnóstico de doença mental? ou tem a ver com o comportamento dentro de uma sociedade regida por padrões e normativas sociais, que ditam o que é aceito ou não como normal?

Sinopse:

Uma escritora de livros infantis com uma personalidade intrigante e um cuidador, encontram-se. Um é convidado a refletir na falta de empatia para com os outros e o outro para refletir em seus próprios sentimentos.


Personagens:



Kim Soo Hyun como Mong Kang Tae (30)

Kang Tae é cuidador na ala psiquiatra de um hospital. Ele tem um irmão mais velho que tem autismo, praticamente ele vive para cuidar do irmão. Tem dificuldade em manter seus empregos, ficando menos de um ano em cada um. Possuí diversas feridas em seu corpo, causadas por pacientes. No momento em que ele impede que a Moon Yeong fira o paciente psiquiátrico, ele bloqueia a faca mostrando um descuidado em relação a si próprio. As pessoas o acham agradável. A mãe deles foi assassinada na infância e eles ficaram sozinhos. Kang Tae fugiu com o irmão para que eles não fossem separados. Ele tem uma certa dificuldade de identificar os seus próprios sentimentos. Na infância ele conheceu uma menina, que o traumatizou de certa forma com a sua frieza. A relação dele com a mãe também é traumática, ele nunca teve a sua atenção e o seu amor, porque ele foi gerado para cuidar do irmão mais velho, e o desejo da mãe dele é que ele cuide do irmão até o irmão morrer. Kang Tae reprimiu toda essa falta de amor, de cuidado e de atenção...ele esconde que no fundo ele sente ressentimentos pela mãe e pelo irmão.


Seo Ye Ji como Ko Moon Yeong (30)

Moon Yeong é escritora de livros infantis, ela tem o transtorno de personalidade antissocial, o que trás bastante dificuldades em seus relacionamentos interpessoais. Moon Yeong teve uma infância bem traumática, o pai tentou enforca-la quando ela era menor. E sempre que ela pensa na mãe, trás lembranças não agradáveis. O pai dela tá atualmente internado em um hospital psiquiátrico, mas ela vive como se ele houvesse morrido.
Moon Young tem um temperamento frio, calculista e egoísta. Ela não se importa muito com as regras, e gosta de causar desconforto nos outros.
Quando ela viu a menina passar pela mesma situação que ela mesma havia enfrentado no passado, ela sentiu ódio, e identificação, e resgatou a menina do pai. Não pareceu se importar muito com a própria vida, quando quase morreu enforcada. Ao meu ver quando ela se recorda do pai, há sentimentos de ódio, raiva e também sofrimento.
Kang Tae a descreve no primeiro episódio como uma mulher sem calor nos olhos. Tanto Kang Tae quanto a mãe de Moon Young referem-se a ela como uma pessoa diferente e sem sentimentos. O pai a chama de monstro.


Oh Se Jung como Moon Sang Tae (37)

Sang Tae tem 37 anos, é o irmão mais velho do Kang Tae. Ele tem o transtorno do espectro autista. Um dos seus maiores interesses são os dinossauros, ele adora tudo que tenha dinossauros. Sang Tae também é fã da Moon Young, e adora os seus livros. Ele possuí muito talento para desenhar. Sang Tae tem um trauma em relação a morte de sua mãe, ele diz que a mãe foi assassinada pelas borboletas.


Park Gyu Young como Nam Joo Ri (30)

Joo Ri é enfermeira na clínica psiquiatra. Ela gosta do Kang Tae, e parece ter um passado com a Moon Young também.


Capítulo 1 - O menino que se alimentava de pesadelos (nome de um livro).

O drama inicia com a narração dessa historia em uma animação...

"Há muito tempo,
uma linda garota morava em um castelo nas profundezas da floresta.
Vivia sozinha e se sentia solitária e entediada.
Um belo dia, ela saiu do castelo para tentar fazer algum amigo.
Ela oferecia vários tipos de presentes incríveis,
mas ninguém a aceitava.
Um tempo depois, ela descobriu o motivo.
Um monstro que carrega a sombra da morte.
As pessoas a chamavam assim.
Ela é um monstro.
Ela ficou furiosa com todas as almas vivas do mundo
e precisava descontar em alguém.
Depois que ela inesperadamente salvou o garoto da morte,
a sombra assustadora que sempre a seguia sumiu de repente.
e o garoto passou a segui-la
ele sempre a acompanhava, fosse dia ou noite,
fosse ela às montanhas ou ao campo.
Num belo dia ensolarado, ela perguntou a ele:
Você sempre ficará ao meu lado?
É claro. Nunca vou embora.
Mesmo após ver isso?
A menina estava sozinha de novo,
foi quando a sombra da morte voltou e sussurrou:
Ninguém jamais ficará ao seu lado,
porque você é um monstro.
Nunca se esqueça disso, Entendeu?"

Ao final dessa animação, a menina torna-se a Moon Young.

Kang Tae é chamado a escola profissionalizante em que seu irmão mais velho está porque ele teve uma crise durante o trabalho. Sang Tae é expulso da escola, e Kang Tae o leva para casa.  Moon Young é convidada a ir ao hospital ler para as crianças doentes. Enquanto fuma em um local proibido, ela conhece Kang Tae que a adverte sobre ser proibido. Um dos pacientes da ala psiquiátrica foge, ao mesmo tempo que o evento da Moon Young está acontecendo, o caso é de um pai que tentou matar a filha pequena, e depois se matar. No meio da confusão, o pai acaba pegando a menina e quando vai tentar matá-la Moon Young aparece, e é quase morta. Nesse momento ela lembra da infância. Kang Tae chega ao local e a salva, enquanto ele tenta conter o paciente, Moon Young pega a faca para atacar o paciente, mas Moon Young acaba interferindo.

Por causa da confusão, Kang Tae acaba sendo demitido.


"Lembranças muito dolorosas.
Lembranças de arrependimento.
Lembranças de machucar e ser machucado.
Lembranças de ser abandonado.
Somente aqueles com essas lembranças enterradas no coração, podem se tornar mais fortes, apaixonados e emocionalmente flexíveis.
E só essas pessoas podem alcançar a felicidade."

Kang Tae acaba lendo o livro da Moon Young.

Kang Tae vai até a editora da Moon Young, e os dois se reencontram. Ela acha que ele foi até lá para pegar o dinheiro por ela ter esfaqueado ele, mas ele diz que queria revê-la. Então ele cita uma menina da sua infância, reproduzindo a historia que vimos no inicio do episódio, falando que essa menina e a Moon Young tem um caráter muito similar, então ela questiona ele perguntando se ele tinha medo dela, e ele diz ao contrário que não...


Representações Sociais

O trabalho e pessoas com diagnóstico em saúde mental; nós ouvimos tanto sobre inclusão social e quando vamos para a prática vemos, uma das coisas que aconteceu no drama. Não é a pessoa que precisa se adaptar, e sim as organizações que precisam ser eficientes e fazer adaptação as pessoas seja a circunstância que for, autismo, deficiência física, visual, mental  e etc.

A saúde mental; esse é um tema que muita gente teme, tem medo e prefere nem falar. Pensar então que talvez tenha um diagnóstico de saúde mental, é o fim do mundo...as pessoas tem muito preconceito, desconhecimento e estigmas em relação a esse tema, e o drama já no primeiro episódio mostra isso bem.

Abuso infantil; o caso da menina que quase foi morta pelo pai, e no final do episódio implora para que ele não seja preso, e que ela quer viver com o pai, porque o pai é uma pessoa boa. É muito comum esses comportamentos em crianças que sofrem violência por parte dos seus cuidadores. E muitas vezes elas acham que a culpa é delas, elas temem perder o amor e o carinho, serem abandonadas, é um quadro muito triste.


Capítulo 2 - A mulher dos sapatos Vermelhos

O segundo episódio começa com cenas da infância deles, e ela partindo borboletas ao meio.  Ele diz a ela que essas lembranças eram....dolorosas. O presidente da editora chega com a gerente de artes, e ela acaba perguntando a Kang Tae se ele pegou o autógrafo da Moon Young. Ela dá o autográfo a ele. 
Moon Young então decide que quer o Kang Tae, sim ela fala como se ele fosse uma presa. Ela pede a para investigar o Kang Tae.
Kang Tae pede a Jae Su para ir na sessão de autográfo com o Sang Tae.
Sang Tae fica muito feliz com o autografo da Moon Young. Kang Tae fala para Jo Ri que eles vão se mudar. Seung Jae investiga sobre Kang tae para Moon Young. Joo Ri visita Kang Tae e fala para ele que há vaga no hospital que ela trabalha. que fica na cidade natal deles.
Kang Tae lembra do passado e do assassinato da mãe, e é desse fato que surge o medo do Sang Tae das borboletas.  Kang Tae diz a Joo Ri que não deseja voltar a Seong Jin.
Kang Tae leva o irmão na sessão de autógrafos da Moon Young, Kang Tae vai atender ao telefone e acaba deixando o irmão sozinho, nesse momento Sang Tae vê um menino fantasiado de dinossauro, ele vai e chega perto da crianças, os pais acabam se irritando e tudo vira uma confusão, Sang tae se agita.
Moon Young vê toda a confusão e pondera se ela deve ou não ajudar Sang Tae. Ela acaba se envolvendo e tudo vira um escândalo.
Um jornalista que persegue a Moon Young conta a Kang Tae sobre a mãe e o pai dela, e diz para ele se afastar. O jornalista diz a Moon Young que ela devia agradá-lo de outra forma, Moon Young o empurra da escada e Kang Tae vê a cena.
Kang Tae decide ir para Seongjin. Moon Young recebe as informações sobre Kang Tae e se lembra de onde o conhece. 
Moon Young vai para Seongjin, de sapatos vermelhos, atrás de Kang Tae. 

Representações Sociais

Na cena da confusão da livraria, a observação que a Moon Young fez sobre saúde mental foi maravilhosa.

Outra coisa que é super perceptível é que na mídia ninguém falou da forma como o casal tratou o Sang Tae, mas sim focaram na representação social de que uma escritora de contos infantis, jamais poderia ter aquele tipo de comportamento...porque ela deve ser doce, querida e meiga com as crianças e seus pais.

Capítulo 3 - A bruxa adormecida

Moon Young fala a Kang Tae o quanto o deseja. O diretor do hospital a chama e propõe que ela dê aulas de literatura para os pacientes, e em troca ela poderia caminhar 30 minutos com o pai. Joo Ri questiona a Moon Young como ela conhece Kang Tae.Moon Young convida Kang Tae para jantar, mas ele recusa. Moon Young vai até a sua casa antiga e tem pesadelos com a sua mãe, ao mesmo tempo em que sonha com o conforto do Kang Tae. Moon Young decide usar o pai para se livrar do escandalo da sessão de autográfos. 

Um novo paciente em episódio maníaco chega ao hospital, filho de um deputado. Sang Tae está trabalhando para juntar dinheiro. Moon Young começa a dar aulas no hospital, o que deixa Kang Tae desconfortável. Ela pergunta se ele não quer dormir com ela.  Ao sair do hospital ela vê o pai, mas o ignora.

Sang Tae vai para uma consulta com o diretor do hospital.  Sang Tae diz a Kang Tae que está juntando dinheiro para comprar uma van para que eles não precisem se mudar mais. O paciente com mania foge com a ajuda da Moon Young. Kang Tae e Joo Ri vão atrás deles.

Moon Young leva o paciente até o comício do pai dele, onde ele expressa publicamente sua dor, seu sofrimento e a sua doença mental.

Kang Tae pergunta a Moon Young se ele deve se divertir com ela.

Representações Sociais

Contos de fadas são na verdade formas de sim falar da realidade para as crianças, o pensamento lógico da Moon Young faz todo sentido. Através de narrativas apresenta-se as situações da vida para que de acordo com a capacidade cognitiva das crianças, elas possam formular os seus entendimentos. Essa parte da fantasia, e a mudança dos contos de fada com o passar da historia, na verdade são dispositivos de controle e poder do capitalismo, não é por acaso que por anos as mulheres sempre foram salvas por príncipes, esperando o ÚNICO amor da vida e aí resumindo-se toda a felicidade no OUTRO...

Em relação ao episódio de mania do filho do deputado, e todo o sofrimento dele em não ser aceito pela família por ter um diagnóstico de saúde mental, e isso ser escondido das pessoas, infelizmente é uma prática muito comum. Ter um diagnóstico de saúde mental, em nossa sociedade estigmatizadora, é como carregar uma cruz, e como se a pessoa perdesse todos as suas outras qualidades e se tornasse o seu diagnóstico...uma fato que precisamos trabalhar muito para mudar e acolher a todas as pessoas, independente do seu diagnóstico.

Capítulo 4 - a criança zumbi

Notícias sobre o filho do deputado rolam pela mídia. Moon Young fala a Kang Tae sobre o desejo oculto que ele tem de sair e se divertir. Gi Do diz a Kang Tae que realizou seus sonhos.Joo Ri chama a mãe do Gi Do e ela acaba dando um tapa na cara do filho. Gi Do fala que é a primeira vez que a mãe presta atenção nele. Kang Tae relembra a infância, e a ausência da mãe com ele.
Kang Tae deixa Joo Ri sozinha e volta com o Moon Young. O livro da Moon Young é proibido de ser vendido. Moon Young e Kang Tae almoçam. O presidente da editora liga para Kang Tae e pede a ele que aguente a Moon Young mais um pouco. Moon Young diz a Kang Tae para ler o novo livro dela, ela diz que dá para ver o quanto ele deseja ser amado. Os funcionários do hospital acham melhor a Moon Young ser demitida. 
Kang Tae pergunta a Moon Young sobre o pai dela, e ela diz que ele deveria morrer logo. Ela pergunta como os pais dele morreram e ainda conta que investigou ele, referindo-se a ele como um mero produto.  Kang Tae fica puto e desce do carro, ele fala que estava se engando com ela e lembra que ela é diferente dos outros. E aí ela diz que o ama, ele pondera, mas depois segue andando. 
Ao voltar para casa Moon Young lembra das palavras da mãe, serem as mesmas do kang tae. O deputado Kwon vai ao hospital causar, ele ainda bate no Kang Tae. 
Sang Tae encontra Moon Young no hospital, e Kang Tae fica bravo. Ele fala a ela que ela não tem sentimentos, que é vazia por dentro. Sang Tae se assusta com a atitude do irmão e se esconde na cozinha, ele identifica os sentimentos do Kang Tae como que ele odiasse ele. Kang Tae acaba indo embora sem o Sang Tae que fica com a dona da casa deles, que é cozinheira no hospital.
Moon Young encontra o pai e ele quase a mata de novo.  Kang Tae vê a Moon Young andando sozinha na rua, enquanto ele tá no bus. 
Ele acaba lendo o livro dela, a criança zumbi, se identifica e chora copiosamente. Jae Su volta para casa e conta sobre o pai da Moon Young ter quase matado ela. Ele sai as pressas atrás dela com a moto de Jae Su, e a encontra na chuva. Ele a abraça.

Representações Sociais

A fala do deputado Kwon sobre trancar o filho para sempre em uma instituição de saúde mental, para que ele não faça parte da sociedade. Muitas pessoas pensam dessa forma, e aí podemos fazer o gancho com a fala da Moon Young ao Kang Tae quando ela diz a ele que ele também queria se divertir...as pessoas tem medo da doença mental, porque temem se identificar com os comportamentos das pessoas que já tem um diagnóstico, por poder fazer aquilo que querem, sem um filtro...lembrando que as normas sociais são dispositivos de controle do capitalismo...quem define a normalidade?

Outro ponto importante desse episódio é, a perspectiva que os pais tem dos seus filhos, como formas de cumprirem seus sonhos, seus desejos e até mesmo papéis específicos... esquecendo-se que um filho, é um outro ser humano como sonhos, desejos, e propósitos próprios...quantos filhos sofrem por terem que cumprir os desejos dos seus pais, e acabam esquecendo-se de quem realmente são, e o que querem realmente...com vidas infelizes, cumprindo papéis....

Amei o livro da criança zumbi e a relação do cuidado mãe-bebê, achei genial. E aí fica a dúvida né, se aquela criança do livro estava sedenta de fome, comida ou sedenta de amor, de cuidado, de carinho...muitas vezes, as mães fazem tudo para dar o melhor aos seus filhos, e esquecem-se do principal e do mais importante: presença, amor e cuidado.


Episódio 5

Kang Tae leva Moon Yeong a um motel, mas acaba que ele não tem dinheiro para pagar. Sem muitas alternativas ele acaba levando ela para a casa dele. Kang Tae pede para Moon Yeong não se aproximar do seu irmão, e fala sobre o livro da criança zumbi, que queria afeto. Moon Yeong acaba dormindo na casa dele, ele inventa uma mentira sobre o encanamento a Jae Su e ao irmão para que eles não a vejam, infernizando o tempo todo, literalmente.
Kang Tae vai se desculpar com o irmão e acaba apanhando por mentir. A historia de um fantasma surge no hospital. Joo Ri comenta com a enfermeira, sobre o pai de Moon Yeong e ela pede para ela cuidar a contratransferencia, ja que ela não tem um bom relacionamento com a Moon Yeong.
Moon Yeong questiona a Kang Tae o fato dele estar sempre sorrindo e que ele é ótimo em enganar com seus sentimentos. Ele fala que isso se dá por causa do irmão que esta sempre lendo as suas feições, por isso ele aprendeu a sempre sorrir por causa do irmão. Ela também pergunta da mulher que ele gostava, e ele disse que se arrepende de ter fugido.
O pai da Moon Yeong tem um pesadelo e passa mal a noite. 
No outro dia Joo Ri vê a Moon Young na sacada do Kang Tae. As duas brigam. Kang Tae manda a Moon Yeong embora. A gravação da Moon Yeong ameaçando o repórter aparece e a editora fica em apuros. Jae Su lembra a Kang Tae sobre o ferimento da mão causado por Moon Yeong e que ele deveria ficar longe dela. Moon Yeong avisa ao presidente que outras pessoas vão morar com ela. Joo Ri se declara para Kang Tae e ele a rejeita. Moon Yeong vê a cena. Moon Yeong convita Sang Tae para se divertir com ela. Kang Tae descobre que Moon Yeong está com seu irmão, ele liga a ela e ela descobre que ele sabia o tempo todo que ela era a menina da infância dele. Moon Yeong conta a Sang Tae sobre sua historia.

Análises

A análise do Kang Tae sobre o livro da criança zumbi para Moon Yeong foi certissíma e a afetou de alguma forma. 

O fato dele sem conseguir demonstrar as suas próprias emoções ao irmão, por medo de feri-lo é enorme.

Moon Yeong percebe o quão dificil é a vida do Kang Tae no cuidado com o irmão.
Joo Ri é bem recalcada em relação a Moon Yeong e eu queria saber o que ela fez para ela no passado.

Kang Tae sente muita identificação com a Moon Yeong, e ela acaba trazendo os verdadeiros sentimentos dele a tona.

Moon Yeong é super manipuladora, sim.

Eu acho que o pai da Moon Yeong foi traumatizado pela mãe dela, e não exatamente por ela.

Outra questão que ficou no ar...porque ela mudou a atitude quando ela encontra a mãe na escada e vai encontrar o Kang Tae sem expressão se antes ela estava feliz?

Para mim a Moon Yeong é uma adulta que teve uma infância muito traumática e carrega todas essas dores, com um distanciamento de afeto o máximo possível e não uma pessoa de personalidade antissocial. Bem, talvez eu esteja enganada.


Episódio 6

Kang Tae vai buscar Sang Tae na casa da Moon Yeong. Moon Yeong questiona Kang Tae porque ele fingiu não conhecê-la e ele diz que queria viver como se não a conhecesse, ela o questiona então o porquê dele agora admitir e ele diz querer dar um fim nisso. Ele a agradece por ter o salvado e pede desculpas por ter fugido.
Quando ela pergunta se ele não sente nada por ela, ele diz que o irmão dele é suficiente.Ele diz estar cansado de viver a vida com pessoas precisando dele, Moon Yeong também diz que precisa dele. Ela pede para ele morar com ela.
Sang Tae aparece bêbado, e diz que não vai embora que vai ficar ali. Kang Tae rasga o contrato que Sang Tae e Moon Yeong fizeram e Sang Tae bate nele dizendo não ser dono do irmão.
Moon Yeong fala que Sang Tae o abandonou, e pergunta se ele fará o mesmo. Kang Tae vai embora e lembra do dia em que quase morreu.

Ele tinha conquistado a faixa vermelha no taekondo, e chegou feliz em casa para mostrar a mãe. A mãe estava furiosa com ele porque tinha deixado o Sang Tae sozinho e ele apanhara. Frustrado Kang Tae grita dizendo que o Sang Tae não é dono dele, que gostaria que o irmão morresse e sai correndo. Sang Tae pega a faixa que ele tinha esquecido e vai atrás do irmão. Os dois fazem as pazes e brincam em um lago congelado. Sang Tae acaba caindo dentro de uma poça de água e Kang Tae pensa antes de salvá-lo mas acaba o salvando e ele acaba ficando sozinho no lago, porque o Sang Tae vai embora.

Moon Yeong observava tudo de longe pensa se devia ou não salvar o Kang Tae. Ela acaba o salvando.

Kang Tae conta a ahjumma que o Sang Tae conseguiu um emprego como ilustrador da Moon Yeong, e ela o aconselha a deixar o irmão dele viver a vida dele. Joo Ri fica frustrada quando descobre.

Kang Tae se muda para a casa de Moon Yeong., com algumas condições.

Sang Tae quase entra no soltão, mas Moon Yeong conta a historia do Barba azul e o adverte.

O pai da Moon Yeong fala sobre a mãe dela para a enfermeira, que ela era linda como um anjo.

Moon Yeong fica emocionada pela nova rotina da sua casa. 

Sang Tae fica agitado quando o diretor do hospital pergunta das borboletas.

Uma paciente confunde Moon Yeong com sua filha e isso a afeta de uma forma imensa.  Ela acaba perdendo o controle durante a aula e grita com uma paciente.

O presidente pede para que Kang Tae deixe a casa de Moon Yeong, mas ele se nega.

Moon Yeong fala a paciente que sua mãe já morreu. E pede para que ela pare de confundi-la, a paciente desmaia e ela a deixa no chão. 

Moon Yeong relembra a infância com a sua mãe, e como ela a tratava.

Moon Yeong tem um pesadelo a noite com a sua mãe, dizendo que vai matar o seu príncipe. Kang Tae ouve e entra no quarto dizendo que não vai deixá-la.


Análises

Kang Tae diz que a Moon Yeong o salvou, mas que ele viveu uma vida de merda. Isso mostra o quanto ele tem ressentimentos.

Moon Yeong diz precisar do Kang Tae, porque ela vê ele como príncipe que vai salvá-la das maldades da mãe dela. O fato dela ter uma atitude maldosa e mostrar isso a ele, tem a ver com a forma que a mãe a tratava...ela falava palavras doces e de repente a ameaçava e a machucava como mostrou no final do episódio...um relacionamento abusivo do tipo, eu te amo por isso que eu te machuco...

A historia do barba azul parece ser a historia da mãe e do pai dela...será que o pai dela matou a mãe dela?

O Kang Tae de alguma forma inconsciente reproduz o que a mãe dele fazia com ele, com o controle na vida dele, controlando a vida do Sang Tae, como uma desculpa de cuidado mas também como uma possível forma de vingança, por nunca ter podido viver a vida dele por ele mesmo.

Joo Ri parece ter problemas de humor, sim.

Esse episódio só mostra o quanto a Moon Yeong e o Kang Tae tiveram uma infância sofrida e triste e o quanto isso impactou na formação da personalidade deles.

Episódio 7
O cão alegre

Moon Yeong desperta com Kang Tae ao seu lado. Ela questiona porque ele estava ali. Moon Yeong fala a Kang Tae que não fez nada de errado, e que apenas disse a paciente que a sua mãe já havia morrido. O diretor do hospital analisa a cena em que a Moon Yeong fala com a paciente.O diretor decide suspender as aulas da Moon Yeong. O diretor pede para falar com o Kang Tae, porém é informado que ele não ia ao trabalho hoje.

Kang Tae pede a Sang Tae para parar de trabalhar, pois ele está em muitos projetos. Sang Tae diz que é bom estar ocupado. Sang Tae conta a Kang Tae a historia do cão alegre. Jae Su fica chateado com Kang Tae por ter se mudado sem falar com ele. 

Moon Yeong lembra da mãe, e da obsessão da sua mãe com o seu cabelo cumprido, pois parecia com ela. Ela tenta cortar o cabelo porém não consegue.

O presidente Lee vai ao castelo, e tenta levar a Moon Yeong a força embora. Kang Tae chega e o expulsa. 

Kang Tae e Moon Yeong passam o dia juntos. Kang Tae pede desculpas a Moon Yeong por ter dito que ela é um livro branco. Moon Yeong pergunta a Kang Tae sobre seus desejos, e ele conta a ela que os reprime. 

Joo Ri liga a Kang tae mas Moon Yeong atende. Kang Tae diz a Moon Yeong que da ultima vez ele fugiu, mas que dessa vez ele achou que precisava passar o dia com ela, porque ela o mandou embora diversas vezes.

Moon Yeong conta a Kang Tae que seus pesadelos são com a sua mãe. E ela diz a ele sempre fica muito mal, mas que hoje não está tão mal assim.

Os pacientes ficam chateados porque as aulas da Moon Yeong foram canceladas.  O diretor chama Kang Tae para conversar e pergunta sobre a Moon Yeong.  Ele também conta a ele sobre a mãe dela, que era uma escritora, que ela desapareceu no dia em que escreveu o último livro da série de ficcção dela.  E que 5 anos depois a morte dela fora registrada. Kang tae comenta com o diretor que talvez a Moon Yeong tema a mãe.

Diretor vê os registros da terapia do pai da Moon Yeong, quando ele falava da mulher que era bonita e inteligente e que amava demais a filha, ele também cita a música que ela cantava todas as noites para a Moon Yeong., Oh minha querida Clementine.

Kang Tae sugere a enfermeira Park para ler os livros da Moon Yeong.

Kang Tae conversa com a paciente que a Moon Yeong teve problemas, ela já está em conversão, onde se lembra do que realmente aconteceu, que a sua filha morreu após ir visitar ela no restaurante com um presente muito caro. O casaco de pele. Antes da filha ir embora ela diz que não precisava de uma filha com ela, e essas foram as últimas palavras dela pra filha, que logo após morreu, ela se sente muito culpada.

Kang Tae vai ver Jae Su, os dois bebem e Kang Tae fala de como gostaria que a sua mãe também se arrependesse que nem o caso da paciente, pela forma que ela o tratou. A Sra chega e pede para ele entender o lado da mãe dele também, como é difícil cuidar de uma criança autista e que ela fez o que podia.

Kang Tae chega em casa meio bêbado. Ele dá a Moon Yeong um boneco chamado Mang Tae, que ele fez ao irmão quando era menor para comer os pesadelos. Kang Tae dorme com o irmão, lembrando o quanto sente falta da mãe.

Moon Yeong chega ao hospital sem saber que as suas aulas foram canceladas. Ela acaba encontrando a paciente. A paciente pede desculpas e a Moon Yeong pergunta como ela vai compensá-la, ela pede o casaco da paciente. A paciente dá o casaco a ela, e depois fala a Kang Tae que conseguiu se livrar do fardo que era aquele casaco. Kang Tae elogia Moon yeong dizendo que ela ajudou a paciente. 

O cão alegre,

Era uma vez um cão que sabia esconder muito bem as suas emoções.
Ele ficava amarrado sob uma árvore de sombra.
Ele sempre abanava o rabo e era fofo. 
Por isso, era chamado de o cão alegre, tão alegre quanto a primavera.
O cão sempre se divertia muito com as crianças do vilarejo.
Porém toda noite, ele gemia e choramingava, quando não havia ninguém por perto.
Ele chorava porque queria se soltar e correr livremente no campo florido.
Mas ele não podia.
Por isso chorava todas as noites.
Todas as noites.
Um dia, uma voz dentro do cão alegre, perguntou: Por que você não corta a coleira e foge?
E o cão alegre, respondeu:  Estou amarrado há muito tempo, então não sei mais como me libertar.

Antes de ir embora do hospital, o pai da Moon Yeong se dirige a ela dizendo que ela vai acabar que nem a mãe. Ao chegar em casa ela corta os cabelos, quando o Kang tae chega ela diz a ele que se libertou. O pai da Moon Yeong escuta alguém cantando a música que a mãe da Moon yeong cantava a ela e tem um surto. Kang Tae corta o cabelo da Moon Yeong e ela pergunta a ele se está bonita, e ele responde que sim.

Análises 


Que episódio esse hein! Muita coisa aconteceu, e foi tão bonito e profundo! 

Bem o Kang Tae perceber que na verdade a Moon Yeong tá pedindo socorro, no sentido de, por favor alguém cuide de mim, alguém acolha esse sofrimento, e o quanto ela é perseguida por essa mãe...que mãe foi essa....mãe que ensinou que o amor, causa sofrimento, que as coisas tem que ser do jeito dela, que trata o amor como objeto, como controle...uma mãe que a ama, e por isso a ameaça? 
Quando ela disse para ele ir embora, quando ela era uma criança, ela estava pedindo para ele ficar ao lado dela. E ele conseguiu entender isso. A linguagem corporal ajudou bastante. Outro fator importante é ele pedir desculpas para a Moon Yeong, por ter chamado dela de livro branco. Ela tem sentimentos, ela sofre, ela não consegue os entender, os classificar, ela apenas sente, e talvez sinta muito, por isso parece não sentir nada.

E nesse sentido de sentir, tanto que ela sente que ela consegue perceber, que o Kang Tae se reprime, ele evita sentir, ou melhor, ele evita admitir o que sente, em um controle total, tamanho controle que ele nem se permite, sentir nada, para que ele possa dar conta, dos seus traumas, do irmão, e da sua própria vida.

Achei muito legal a resolução do caso da paciente que achava que a sua filha ainda estava viva, e como foi simbólico ela dar o casaco a Moon Yeong. Pois o casaco era o fardo, por causa do casaco ela brigou com a filha, e disse que não precisava dela, então ela precisava daquele casaco para lembrar-la, mesmo que inconsciente, que ela era "culpada", pela morte da filha.

Viram a importância do terapeuta fazer terapia? Mesmo que o kang Tae não seja terapeuta, olha a forma como a historia da paciente com a filha ativou os seus traumas emocionais. E aí ele pensa, nossa queria que a minha mãe se arrependesse pela forma como me tratou...quem nunca teve algum trauma por parte dos pais? Nossos pais não nos traumatizaram porque queriam, mas porque era aquilo que eles nos conseguiam nos oferecer dentro da sua própria condição. Que nem a Sra falou, olha tudo que a mãe dele passou...solteira, em uma época que era dificil, não que hoje não seja, com dois filhos, e ainda um filho autista...e mesmo assim ela fazia o seu melhor...o melhor dela não foi suficiente pra ele? não foi. Mas ele também sempre sentiu ciúmes do irmão, e isso afetou a visão dele com a mãe.

Uma das partes mais emocionantes desse episódio é quando a Moon yeong corta o seu cabelo. Na cultura oriental, pelo menos os dramas antigos falam muito desse aspecto, que o nosso cabelo é um presente de nossos pais, por isso que os antigos não cortavam o cabelo, na cultura coreana (lembram da cena do drama Mr. Sunshine? pois então), quando ela corta o seu cabelo, além do fato de que era uma representação dela ser parecida com a mãe (e aí o pai dela ativa isso, dizendo que ela vai terminar que nem a mãe), ela também está cortando esse laço, esse presente que a une...ela consegue literalmente, cortar os laços com a mãe dela, e como ela mesma diz, se libertar...e o contraste com a historia dos dois? QUE DRAMA MARAVILHOSO!

Fico pensando se, o pai da Moon Yeong, matou a mãe dela...e tentou matar a filha porque tinha ciúmes...o que temos retratado até aqui é: a mãe dela tinha problemas mentais, certo. E o pai dela sempre aparece com a cara do mau, de que é mesmo a historia do barba azul. Logo sabemos que a Moon Yeong teve uma infância super traumática.

To sentindo falta da historia da adolescência dela. E o que aconteceu com ela depois que a mãe morreu.

Capítulo 8
A Bela e a Fera

Kang Tae corta o cabelo da Moon Yeong. Sang Tae fica transtornado ao ver a Moon Yeong de cabelo curto, ele diz que ela era mais bonita de cabelo cumprido, ela fica bem brava. Kang Tae é informado que o pai da Moon Yeong teve uma convulsão durante a noite. Ele fala ao Kang Tae que uma mulher cantou a música, que a mãe da Moon Yeong cantava. 

O presidente Lee pede a sua funcionária que investigue a Joo Ri. Kang Tae fica pensando em Moon Yeong. O diretor pede para ver a paciente Ok Ran, porque viu ela na gravação da convulsão do pai da Moon Yeong. 

O diretor do hospital pergunta a ela sobre isso, mas ela nega. Depois ela diz a Kang Tae que finalmente as pessoas começaram a prestar atenção nela. O diretor pede a Kang Tae que ele não comente nada com ninguém, e pede que ele fique de olho na Ok Ran. Os dois fazem um acordo.

Kang Tae, Sang Tae e Moon Yeong almoçam juntos. Moon Yeong pede a Kang Tae que tome café com ela, ela encontra um fã, e Kang Tae fica com ciúmes.  O presidente Lee vai almoçar com a mãe da Joo Ri no hospital. A mãe dela avisa que vai deixar o Presidente Lee e a , morarem lá.

Kang Tae descobre o romance entre os pacientes: Ah Rang e Jung Tae .No hospital é proibido o namoro entre pacientes, e isso acarreta em transferência. 

Sang Tae e Moon Yeong brigam pelo Mang Tae. Kang Tae conversa com Sang Tae e ele cede o Mang Tae a Moon Yeong, porém deixa claro que é o Mang Tae e não o Kang Tae que ele tava cedendo.

Kang Tae conversa com Moon Yeong sobre a briga, e ela pede para ele ensinar ela a se controlar.  E ele conta que se ele se controlar nada acontece. E que só dessa forma ele conseguia ter esse tipo de relação com o irmão. 

Moon Yeong retorna ao hospital para dar suas aulas. O diretor conta que Kang Tae pediu, e que acha que ele quer ver ela enquanto trabalha. Ele também pergunta a Moon Yeong sobre a paciente Ok Ran. 

Kang Tae não conta a ninguém sobre o relacionamento de Jung Tae e Ah Rang. 

Moon Yeong dá aula sobre a historia da Bela e a Fera, falando da síndrome de estocolmo (quando a vítima se apaixona pelo agressor). Ah Rang fica revoltada e diz que o amor verdadeiro pode mudar uma pessoa, Moon Yeong reflete sobre seu pesadelo e Kang Tae.

Ah Rang recebe a visita do seu ex-marido, durante a conversa ela diz que arrumou outra pessoa, ele tenta agredi-la mas a Moon Yeong que estava assistindo de longe, joga uma latinha de café na cabeça dele. Ele dá um soco nela, Kang Tae vê e dá um soco nele.

Kang Tae vai ver a Moon Yeong está bem, e quando ele chega perto ela solta a pedra que ia jogar no agressor.

Kang Tae é suspenso, e sai feliz da vida. Ele convida a Moon Yeong para se divertir com ele.

Análises

A paciente Ok Ran tá manipulando as pessoas (segundo o dramawiki ela é borderline), e se divertindo com a situação. 

Kang Tae acaba se identificando com o amor proibido dos pacientes. Quem tem problemas mentais não pode amar? Duas pessoas que não são normais perante a sociedade estão proíbidas de se relacionar? Quando o Jung Tae diz a ele que não consegue evitar, Kang Tae percebe que o mesmo se passa com ele e a Moon Yeong.

Coitado do Kang Tae lidando com duas crianças. Sang Tae percebeu que algo está acontecendo com o irmão e a Moon Yeong. Moon Yeong tem ciúmes do Kang Tae, e ela usa dos sentimentos dele para trazer ele mais perto dela. Ela diz que os dois se completam por isso que precisam ficar juntos...mas na verdade o Kang Tae só está trocando de pessoa para ele cuidar. E para ele essa não seria a melhor opção...ele apenas iria começar a cuidar da Moon Yeong ao invés do irmão.

A paciente Ah Ran fica revoltada com o significado da Bela e Fera porque é a reflexão da historia dela. O ex-marido dela era violento, e ela achou que com o seu amor poderia mudá-lo, porém sabemos que isso não é suficiente.

O sorriso do Kang Tae no final do episódio, foi de libertação. Pela primeira vez na vida ele se permitiu ser violento, e fazer o que ele queria, e principalmente, ele permitiu que a situação saísse do controle. E ele não pensou no irmão nesse momento. E tudo isso aconteceu devido aos reforços que a Moon Yeong vem fazendo, dizendo que ele pode soltar a sua raiva, que tá tudo bem em ele se permitir sentir. Porém como tudo na vida são processos...ele vai acabar se sentindo culpado por isso, e vai acabar voltando atrás.

Acredito que o drama maior entre os dois seja, ela querendo que ele deixe o irmão e viva a vida dele, ou, viva para ela. E ele escolhendo, mais uma vez, o irmão.

Pode ser que a morte da mãe dele esteja relacionada a ela, ou a família dela (bem clichê).

Pode ser que a mãe dela não tenha morrido de verdade e volte e atrapalhe os dois.

Só sei que esse drama tá MARAVILHOSO, e que a Moon Yeong não tem o transtorno de personalidade antissocial. Gente se ela tivesse, ela não estaria sofrendo, e também não conseguiria ter esse progresso que a personagem está apresentado, e muito menos conseguiria ajudar o Kang Tae a progredir junto.


Influência da Moon Yeong em relação do Kang Tae

Um aspecto que aparece desde o primeiro episódio é a influencia que a Moon Yeong tem em relação aos sentimentos e pensamentos do Kang Tae. Todas as observações que ela faz em relação a ele, o faz refletir sobre os seus verdadeiros sentimentos, e isso leva a ele a ter uma ambivalência em relação a ela ódio/amor, medo/pena, estar perto/estar longe.

Um dos motivos pelo qual a Moon Yeong consegue interpretar o que o Kang Tae sente, é porque os sentimentos dela são iguais, e apesar do que o drama está tentando mostrar ela como uma pessoa vazia e sem sentimentos, eu não consigo concordar com essa perspectiva, porque se fosse dessa forma ela não ia conseguir lê-lo tão bem.

O Kang Tae tem muita mágoa em relação a sua mãe e também ao seu irmão. Porque ele nunca fora acolhido e amado, a função do seu existir está na necessidade de ter uma pessoa para cuidar do irmão, como se a existência dele por si só não tivesse um sentido. E a mãe dele, verbalizou isso a ele quando ele era uma criança. Isso também justifica o fato dele se machucar propositalmente, eu entendo isso, como uma forma inconsciente de dar um fim ao seu sofrimento, no sentido de, já que ele só "serve para cuidar do irmão", não tem porque ele se cuidar...

Quando a Moon Young olha para ele e vê uma pessoa que está implorando para que alguém o ame, o cuide e lhe dê atenção, e esses é um dos motivos pelo qual ele também se sente tão "atraído" por ela. Porque mesmo que ela seja uma "má" pessoa, que parte borboletas ao meio, ela é a pessoa que o quer, que o deseja, por ser ele mesmo e não pela presença ou existência do irmão.

Assim como a mãe do Kang Tae o gerou para cuidar do irmão, a mãe da Moon Yeong a gerou para que ela fosse a filha perfeita, como ela se refere, a obra perfeita. Ambos os casos eles não receberam afeto dos seus pais, e ambos representam papeis designados por seus pais, para cumprir suas próprias necessidades e desejos.


Teorias

Até o episódio 4 eu acho que a Moon Yeong não tem o transtorno de personalidade antissocial.
Não sei se a referência que o Sang Tae usa para falar das borboletas está relacionada a Moon Yeong matar borboletas.

Estou amando esse drama!
Muito sensível em diversos pontos!
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